segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Mágico de Oz

Esta história precisa ser contada.

Tenho dois filhos, Ramiro (16) e Gabriel (14). Qdo eles eram pequenos eu peguei na locadora o filme O Mágico de Oz.

Eles assistiram encantados, dava pra notar o interesse. Quando terminou, o Gabriel pegou seus papéis e se pôs a desenhar os personagens. Ficaram lindos e viraram quadrinhos que emoldurei.

Passaram-se os anos. O Gabriel devia ter entre 4 ou 5 anos. Mas os quadrinhos continuam comigo.

Agora, um amigo pediu uma bolsa pra filhinha dele que completou 2 aninhos ontem (22/06) e a primeira e única idéia que me veio a mente foi reproduzir os personagens que o Gabriel tinha desenhado. Só que desta vez com panos.

E assim, nasceu esta bolsinha que me agradou bastante.




O pai vai fotografar a filha e depois eu coloco a fotinha dela aqui, para que todos admirem a belezura que ela é.

Desce redonda!

Esta forma orgânica - em semana de São Paulo Fashion Week é assim que se fala -
caiu bem no paladar geral.
Ela é de tafetá rubi e tecido xadrez. E também já tem dona.






quinta-feira, 19 de junho de 2008

Pelos poderes de Grayscale!

Canteiros...
(quando penso em você/fecho os olhos de saudade/tenho visto muita coisa/menos a felicidade)
Mas aqui, neste canteiro, ela brota assim, em meio às pedras

... tem bolsinhos internos



... olha a chave da casa


... de ladinho

... olha a Cris, linda e sorridente!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

AMAR!

Florbela Espanca

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: aqui... além...

Mais este e aquele, o outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disse que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar.

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder... pra me encontrar...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

As flores não são de plástico

Eu já não posso mais, olhar nosso jardim. Lá, não existem flores...



Mas na bolsa existem e eu bordei todas à mão.




Ela é noturna e as flores são da prata do luar.


Da série – Poesia numa hora dessas? – Se o Luis Fernando Verissimo permitir.